Lutero teve lá seus defeitos, mas não é possível
negar que muitas de suas críticas foram legítimas. Até mesmo estudiosos
católicos como Irwin Iserloh enfatizam que a Igreja da época da Reforma vivia
um momento de decadência moral sem precedentes:
1) Os Papas do renascimento: Alexandre VI (1492-1503), Julio II (1503-1513), Leão X (1513-1521), não possuíam a força espiritual necessária para fazer frente aos acontecimentos. Leão X, por exemplo, se caracterizou pela falta de convicções e de seriedade;
1) Os Papas do renascimento: Alexandre VI (1492-1503), Julio II (1503-1513), Leão X (1513-1521), não possuíam a força espiritual necessária para fazer frente aos acontecimentos. Leão X, por exemplo, se caracterizou pela falta de convicções e de seriedade;
2) A precária situação do clero e do povo: A busca de honras e dinheiro era regra geral na instituição
eclesiástica, que caminhava junto com o abandono da pastoral do povo pelos
prelados e presbíteros. Tal situação causou no povo um ressentimento contra a
Igreja, que muitas vezes foi considerada uma "potência estrangeira";
3) Falta de clareza dogmática e perversão da vida religiosa: O campo de verdade e erro não foi definido claramente. Por exemplo, Lutero ainda era considerado parte da Igreja quando o papa era apelidado de Anticristo. Em relação com a eclesiologia havia uma enorme confusão doutrinária, causado pelas teorias papais e anti-papais que proliferaram a partir do século XIV. O mesmo pode ser dito sobre os sacramentos. A teologia dos séculos XIV e XV não abordou a questão da missa de maneira adequada. O ensino sobre a doutrina da Eucaristia limitava-se a considerar a questão da transubstanciação do ponto de vista da filosofia da natureza.
3) Falta de clareza dogmática e perversão da vida religiosa: O campo de verdade e erro não foi definido claramente. Por exemplo, Lutero ainda era considerado parte da Igreja quando o papa era apelidado de Anticristo. Em relação com a eclesiologia havia uma enorme confusão doutrinária, causado pelas teorias papais e anti-papais que proliferaram a partir do século XIV. O mesmo pode ser dito sobre os sacramentos. A teologia dos séculos XIV e XV não abordou a questão da missa de maneira adequada. O ensino sobre a doutrina da Eucaristia limitava-se a considerar a questão da transubstanciação do ponto de vista da filosofia da natureza.
Fonte: VILANOVA,
Evangelista. Historia de la teologia Cristiana, p. 217,218.
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