Por Taciano Cassimiro
Todo ano a mesma discussão. A
igreja moderna precisa ou não de Reforma? Uns dizem que sim e outros não. Sem
contar que nesse período acirra-se as velhas discussões entre arminianos e
calvinistas.
É claro que não podemos e não devemos
esquecer da situação da igreja, principalmente durante a Idade Média (corrupção
do clero e da doutrina, simônia, inquisição, venda de indulgências e relíquias sagradas)
que culminaram com os esforços dos conhecidos pré – reformadores, John Wycliff,
John Huss, até os reformadores Martinho Lutero, Ulrico Zwínglio, João Calvino,
John Knox entre outros.
Também não podemos ignorar o
estado atual da igreja. Parece até que a igreja protestante se transformou
naquilo que jurou combater. Clero corrompido, desvio doutrinário, simônia,
venda de favores celestes, música gospel humanista, venda de objetos sagrados (
santinhos, águas ungidas ) e até inquisição, embora sem fogueiras e
instrumentos de tortura à semelhança da Idade Média.
Pois bem, estamos em outubro e
agora voltamos a falar sobre Reforma Protestante de novo. Que este momento seja
bem aproveitado por igrejas e líderes, que haja uma séria e profunda reflexão
no tocante a vontade de Deus revelada nas Escrituras. E que de fato venhamos a
colocar em prática os princípios estabelecidos na Palavra de Deus, e fortemente
defendido pelos reformadores ainda que com excessos e erros de várias natureza.
A reflexão e estudo da história
não é para fazermos tudo do jeito que eles fizeram, mas para evitar os erros
que foram cometidos, e dá sequência aos pontos que acertaram.
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