segunda-feira, 31 de agosto de 2015

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA CRISTÃ: SANTO AGOSTINHO







ESBOÇO DA AULA DE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA CRISTÃ

CURSO MÉDIO EM TEOLOGIA




Profº Taciano Cassimiro
10/07/2015

   
I.     Origem

  •    Nasceu em 354-430 D.C em Tagaste, África
  •   Filho de Patrício e Mônica
  •   Vive com uma concubina por 15 anos, nasce-lhes Adeodatus  que significa “ dado pelo deus Baal “.
II.     Suas Obras

  •   A Cidade de Deus: combate o politeísmo, combate a teologia natural, dogmática ao cristianismo, o destino final das duas cidades.
  •   Confissões ( 397-401 ): Autobiografia, Confissão aos homens e Confessar-Proclamar a grandeza de Deus.
  •   Sobre a Trindade ( 405-420 ): Trabalho doutrinário mais importante seguido-acompanhado de lindas preces.

III.     Ministério


  •   Bispo de Hipona
  •   Teólogo
  •   Filosofo
  •   Apologista:

  •  CONTRA O PELAGIANISMO: O pelagianismo foi uma seita herética que negava o pecado original, a corrupção da natureza humana, o servo arbítrio (arbítrio escravizado, cativo) e a necessidade da graça divina para a salvação. O termo é derivado do nome de Pelágio da Bretanha.

  •  CONTRA O DONATISMO: advém de Donato de Casa Nigra, episcopado de 40 anos;


          CRENÇAS CENTRAIS DO DONATISMO:

         1. O Verdadeiro bispo é puro, 
         2. A Verdadeira igreja é pura; separação exigida + batismo donatista

          RESULTADOS:

        1. O enfraquecimento da igreja na África do norte, 
        2. A aceitação do uso da força e da perseguição pela igreja para reforçar a ortodoxia, 
        3. A aceitação

  • CONTRA O MANIQUEÍSMO: Mani ( Pérsia ) aos 24 anos recebeu a 2º iluminação religiosa e fundou sua própria religião ( “ universal “ ), acentuava as missões, foi crucificado em 277 na Pérsia.


          CRENÇAS CENTRAIS DO MANIQUEÍSMO

       1. Revelação final: Mani é o mensageiro divino final,

       2. Religião universal: juntou os elementos das religiões maiores,

      3. Dualismo: Duas forças eternais no universo ( a luz e as trevas ),  ( Os personagens da mitologia persa podem, em sua maioria, ser classificados em dois tipos: os bons e os maus. Isso espelha o antigo conflito baseado no conceito do zoroastrismo da dupla origem em Ahura Mazda (em avéstico, ou Ormuzd em persa tardio). Spenta Mainyu é a fonte da luz, da fertilidade e das energias construtivas, enquanto Angra Mainyu (ou Ahriman em persa) é a fonte da escuridão, da destruição, da esterilidade e da morte.)

    4. Salvação: É o processo de soltar as partes da luz que as trevas dominaram,

    5. Gnosticismo: Salvação pelo conhecimento dos segredos do universo.


IV.     Suas Ideias

  •   A Verdadeira Filosofia.

  •   O Problema do Mal: O único mal que existe é o mal moral. O mal é privação, ausência.

  •   Graça e Liberdade: Pecado original como danificador da natureza humana; Adão gozava de plena liberdade antes da queda, não seus descendentes; O homem precisa da graça de Deus.


CONCLUSÃO

1. O homem perdeu a liberdade plena; 

2. O livre arbítrio é insuficiente para o homem alcançar a verdadeira perfeição, a qual somente poderá alcançar com a ajuda divina;

3. Pecado original como danificador da natureza humana.


domingo, 30 de agosto de 2015

INTRODUÇÃO À TEOLOGIA PASTORAL

CURSO DE TEOLOGIA PASTORAL

ESBOÇO

1º Aula
Introdução à Teologia Pastoral


INTRODUÇÃO

Louvamos ao Senhor pela oportunidade de juntos iniciarmos o nosso curso de poemênica. 
Vejamos algumas razões que justifica a necessidade de estudarmos o assunto:


     ·        A crise pastoral e eclesiástica vigente

     ·        O despreparo intelectual

     ·        O vazio que emana do púlpito

     ·        O vazio doutrinário da membresia

     ·   Os questionamentos que a sociedade moderna faz em relação ao ministério pastoral.

Diante das razões expostas o texto que me salta a mente é 1 Pd 5.1-4:  “1 Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:  2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; 3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. 4 E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória”.   

 Algumas lições:

1.   Humildade ( rogo eu ) v1
2.   O rebanho é de Deus v2
3.   Motivação certa ( não por força ou interesses, mas de boa vontade ) v2
4.   Não seja dominador v3
“Autoridade não se impõem; autoridade se reconhece” (Watchman Nee)
5.   Seja exemplo v3
6.   O galardão vem do Senhor v4


    1.  O QUE É TEOLOGIA PASTORAL?

“Teologia” significa, estudo de ou sobre Deus. No nosso caso usamos no sentido de “estudo“, e “pastoral” se deriva do termo “pastor”, que consequentemente nas línguas originais hebraica e grega, são:

·        Na língua hebraica, o termo correspondente é “raah”, baseada na ideia de "cuidar dos rebanhos", "dar pasto", Sl 23.1-6.

·        Já no NT, o termo grego correspondente é “poimen”, um substantivo que figura somente em Ef 4:11, onde o pastor aparece como alguém que Deus deu à Igreja como um dom. 

É conhecida como pastorologia e visa cuidar da prática da teologia em todos os seus aspectos na vida pastoral.


    2.  CARACTERÍSTICAS

·   É menos teórica porque a Teologia Pastoral tem como objeto o exercício prático do ministério pastoral, isto é, a realização das atividades internas eclesiais.

·        Mais individual, porém não individualista

·        É reflexiva



     3.  QUAIS OS OBJETIVOS DA DISCIPLINA ?

  Provocar profunda reflexão sobre o exercício do ministério:

·        Dimensão do eu (crise e afirmação ministerial);

·        Dimensão da comunidade da fé (problemas, desafios e soluções);

·        Dimensão  “secular” (práxis fora dos portões);

·        Dimensão de Deus (... ministério na ótica divina, está bom ?).


CONCLUSÃO

REFLEXÃO " IMITAÇÃO DE CRISTO " de Tomás de Kempis

CAPITULO 2 Do humilde sentir de si mesmo
1. Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras? 


Professor e Pastor Taciano Cassimiro