ESBOÇO
1º Aula
1º Aula
Introdução à Teologia Pastoral
INTRODUÇÃO
Louvamos ao Senhor pela oportunidade de juntos iniciarmos o nosso curso de poemênica.
Vejamos algumas razões que justifica a necessidade de estudarmos o assunto:
· A crise pastoral e eclesiástica vigente
· O despreparo intelectual
· O vazio que emana do púlpito
· O vazio doutrinário da membresia
· Os questionamentos que a sociedade moderna faz em relação ao ministério pastoral.
Diante das razões expostas o texto que me salta a mente é 1 Pd 5.1-4: “1 Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: 2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; 3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. 4 E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória”.
Algumas lições:
1. Humildade ( rogo eu ) v1
2. O rebanho é de Deus v2
3. Motivação certa ( não por força ou interesses, mas de boa vontade ) v2
4. Não seja dominador v3
“Autoridade não se impõem; autoridade se reconhece” (Watchman Nee)
5. Seja exemplo v3
6. O galardão vem do Senhor v4
1. O QUE É TEOLOGIA PASTORAL?
“Teologia” significa, estudo de ou sobre Deus. No nosso caso usamos no sentido de “estudo“, e “pastoral” se deriva do termo “pastor”, que consequentemente nas línguas originais hebraica e grega, são:
· Na língua hebraica, o termo correspondente é “raah”, baseada na ideia de "cuidar dos rebanhos", "dar pasto", Sl 23.1-6.
· Já no NT, o termo grego correspondente é “poimen”, um substantivo que figura somente em Ef 4:11, onde o pastor aparece como alguém que Deus deu à Igreja como um dom.
É conhecida como pastorologia e visa cuidar da prática da teologia em todos os seus aspectos na vida pastoral.
2. CARACTERÍSTICAS
· É menos teórica porque a Teologia Pastoral tem como objeto o exercício prático do ministério pastoral, isto é, a realização das atividades internas eclesiais.
· Mais individual, porém não individualista
· É reflexiva
3. QUAIS OS OBJETIVOS DA DISCIPLINA ?
Provocar profunda reflexão sobre o exercício do ministério:
· Dimensão do eu (crise e afirmação ministerial);
· Dimensão da comunidade da fé (problemas, desafios e soluções);
· Dimensão “secular” (práxis fora dos portões);
· Dimensão de Deus (... ministério na ótica divina, está bom ?).
CONCLUSÃO
REFLEXÃO " IMITAÇÃO DE CRISTO " de Tomás de Kempis
CAPITULO 2 Do humilde sentir de si mesmo
1. Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras?
Professor e Pastor Taciano Cassimiro
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