Por Taciano Cassimiro
Friedrich Wilhelm Nietzsche nascido em Röcken, 15
de Outubro de 1844, foi um influente filósofo alemão do século XIX.
Friedrich Nietzsche nasceu numa família luterana em
1844, destinado a ser pastor como seu pai, que morre jovem em 1849 aos 36 anos,
junto com seu avô (também pastor luterano). Entretanto, Nietzsche perde a fé
durante sua adolescência, e os seus estudos de filologia afastam-no da tentação
teológica, dizia Nietzsche: "Outro
sinal distintivo dos teólogos é a sua incapacidade filológica. Entendo aqui por
filologia "(...) a arte de bem ler – de saber distinguir os factos,
sem estar a falseá-los por interpretações, sem perder, no desejo de
compreender, a precaução, a paciência e a finesse.
" Seus escritos revelam um grande poder de
raciocínio, como: A Gaia Ciência, de cuja expressão “é uma alusão ao nascimento da poesia européia
moderna que ocorreu na Provença durante o século XII “. No terceiro capítulo deste livro e lançado o famoso diagnóstico
nietzschiano: "Deus está morto. Deus
continua morto. E fomos nós que o matamos", proferido pelo Homem Louco
em meio aos mercadores ímpios. Assim Falou Zaratustra, um livro
para todos e para ninguém. Além do Bem e do Mal, prelúdio a uma
filosofia do futuro. O Anticristo, que
de fato é uma critica ao cristianismo,e considerado um de seus escritos mais
ácidos, ele diz em seu prólogo: "Este
livro pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É
possível que se encontrem entre aqueles que
compreendem o meu “Zaratustra”: como eu poderia misturar−me àqueles aos quais
se presta ouvidos atualmente? – Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns
homens nascem póstumos.". Ecce Homo, como se tornar aquilo que é. .
Minha admiração pelo filosofo Nietzsche e seus
escritos e muito grande, e até confesso, caso não fosse Cristão, provavelmente,
seria um discípulo de carteirinha do filosofo alemão. Contudo, Nietzsche ( no
meu conceito ), não passou de um grande pensador, que não conseguiu compreender
a grandeza da revelação de Deus, seja ela, por meio da natureza, da Bíblia ou
de Jesus Cristo. A declaração de Nietzsche " Deus está morto "
não revela sua sabedoria , mas sua ignorância e incapacidade de ver além dos
olhos e da inteligência natural. Ele afirma "Para mim o ateísmo não é nem uma conseqüência, nem mesmo um fato novo:
existe comigo por instinto" (Ecce Homo, pt.II, af.1). O pensamento de
Nietzsche é absolutamente contrário a reveleção de Deus e a experiência humana.
Não e preciso ser filosofo ou cristão, para concluir, que o pensamento de João
Calvino, quando diz, que o homem possui o “ sensus religionis “ e " sensus
divinitatis " é mais que verdadeiro, bíblico, razoável e sábio que o
pensamento de Nietzsche. Vejamos um pouco do pensamento do reformador francês
João Calvino: “A idéia da Divindade é praticamente
uma crença de toda raça humana no seu estado natural. Todos os
seres humanos que vêm ao mundo nascem com a idéia de um ser superior, mesmo que
não saibam formular corretamente conceitos sobre ele. Calvino usa duas expressões
elucidativas a respeito da idéia de Deus que até os pagãos possuem. Ele atribui
essas idéias inatas a duas coisas naturais no homem, coisas que a queda não
destruiu porque Deus as plantou de forma indelével no coração humano: Semem
religionis – A semente da religião foi plantada no coração do
homem quando Deus o criou. Sensus divinitatis – A semente da religião
existe porque o ser humano nasce com o senso de que existe um Ser divino por
detrás de tudo que ele vê e sente.
É só estudar a história das grandes civilizações do
passado e perceberemos que independentemente de qualquer instrução religiosa o
homem foi manifestando esse senso do divino, do religioso, dando provas
históricas de que o homem é " um ser religioso e não ateu por
natureza".
O testemunho das Escrituras Sagradas é de que, o néscio é que diz,
" não há Deus ‘ Salmo 14. Nietzsche muitas vezes é incompreensível em seus
escritos, conceitos, e até mesmo o foi em sua vida. Entre as loucuras de
Nietzsche, e a verdade das Escrituras Sagradas, fico com as Escrituras que é a
revelação de Deus para nós. Escrito por homens, e verdade, 40 ao todo, porém sua origem é divina, pois o
“theopneustos “ (Theópneustos – é a união de duas palavras
gregas: theós ( Deus ) e Pneuma ( sopro, espírito ) inspirou os autores bíblicos.
Tudo que o filosofo Nietzsche escreveu ou falou, já
estava predito nas Escrituras, que só os loucos diriam coisas semelhantes às do
filosofo, e o próprio reconhecia isso, pois, e dele a seguinte frase "Se
minhas loucuras tivessem explicações, não seriam loucuras."
Não conheci Nietzsche pessoalmente, não apertei sua
mão, e nunca lhe dei um bom dia. Quando ele morreu em Weimar, 25 de Agosto de
1900, nem era nascido, embora existisse nos planos do eterno e cujo meus dias
já eram contados e escritos em seu livro. No entanto, li seus escritos e me
considero amigo do filosofo no que diz respeito à paixão pela busca do saber e
da verdade, e até compartilho com ele a desconfiança nos idealistas "O
idealista é incorrigível: se é expulso do seu céu, faz um ideal do seu inferno".
Eu e Nietzsche geralmente estaremos em pólos diferentes.
Depois de você ter lido estas linhas, provavelmente,
você chegará à conclusão de que, “Eu não
sou tão amigo assim de Nietzsche”.
Tailândia 21/11/2012 - texto originalmente escrito em 2007, Arapiraca-AL.
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